Inês Gonçalves é uma das caras habituais da RTP na Volta a Portugal.
A jornalista da televisão pública trabalha normalmente como repórter, transmitindo toda a envolvência da prova-rainha do calendário velocipédico nacional.
Ao blogue da Volta, Inês Gonçalves deu não só a sua visão e motivações para fazer parte da caravana, mas confessou também a admiração que sente pelo esforço dos ciclistas.
A voz de uma das meninas bonitas da RTP.
sábado, 4 de agosto de 2007
Prólogo com sabor a tango
Martin Garrido é o primeiro camisola amarela da 69ª edição da Volta a Portugal em bicicleta.
O argentino do Duja/Tavira cumpriu os 6,8kms do traçado Portimão-Portimão em 7.51min.
Em segundo lugar ficou Xavier Tondo, da LA/MSS/Milaneza, a dois segundos.
No terceiro posto, o também espanhol Hector Guerra, da Liberty/Seguros, a três segundo do vencedor.
O melhor português quedou-se no quarto posto. Tiago Machado, da Riberalves/Boavista, percorreu o trajecto no mesmo tempo que Hector Guerra.
Na classificação por equipas, a LA/MSS/Milaneza comanda, embora com o mesmo tempo que os algarvios da Duja/Tavira.
No final do prólogo, Martin Garrido, o vencedor, era um homem feliz.
Amanhã, cumpre-se a primeira etapa real, com a ligação Portimão-Beja, num total de 196,4km.
O argentino do Duja/Tavira cumpriu os 6,8kms do traçado Portimão-Portimão em 7.51min.
Em segundo lugar ficou Xavier Tondo, da LA/MSS/Milaneza, a dois segundos.
No terceiro posto, o também espanhol Hector Guerra, da Liberty/Seguros, a três segundo do vencedor.
O melhor português quedou-se no quarto posto. Tiago Machado, da Riberalves/Boavista, percorreu o trajecto no mesmo tempo que Hector Guerra.
Na classificação por equipas, a LA/MSS/Milaneza comanda, embora com o mesmo tempo que os algarvios da Duja/Tavira.
No final do prólogo, Martin Garrido, o vencedor, era um homem feliz.
Amanhã, cumpre-se a primeira etapa real, com a ligação Portimão-Beja, num total de 196,4km.
BlogTV - Antevisão Prólogo
A título experimental, fica a primeira publicação da BlogTV.
Pedimos as mais sinceras desculpas pela fraca qualidade da imagem.
Tentaremos resolver este problema o mais rapidamente possível.
Diário do Repórter - I
Uma longa viagem entre a Maia e Portimão foi a principal ocupação deste primeiro dia. Apesar das altas temperaturas, o trajecto fez-se sem sobressaltos.
Depois de um merecido almoço, a credenciação. O secretariado que acolhe os profissionais do ciclismo e da comunicação social é a prova de que a competência não significa altivez ou arrogância. As caras do costume, a simpatia do costume, a família do costume.
No exterior do Parque de Exposições e Feiras de Portimão a caravana começa a formar-se. As carrinhas das equipas, dos comissários, da organização e os carros dos jornalistas. Um espectáculo de cores perfiladas num admirável exercício geométrico trazem à Volta o brilho que a torna tão única.
A noite faz-se com sotaque britânico, bastantes turistas nos restaurantes e centro da cidade e uma doce brisa com sabor a Verão. Como é bom trabalhar assim.
Mas o melhor começa amanhã. As bicicletas na estrada, as multidões de entusiastas...Ainda que se corram apenas sete quilómetros, o prólogo será um bom aperitivo para o início a doer.
Senhoras e Senhores, o Circo está de volta. Até amanhã!
Depois de um merecido almoço, a credenciação. O secretariado que acolhe os profissionais do ciclismo e da comunicação social é a prova de que a competência não significa altivez ou arrogância. As caras do costume, a simpatia do costume, a família do costume.
No exterior do Parque de Exposições e Feiras de Portimão a caravana começa a formar-se. As carrinhas das equipas, dos comissários, da organização e os carros dos jornalistas. Um espectáculo de cores perfiladas num admirável exercício geométrico trazem à Volta o brilho que a torna tão única.
A noite faz-se com sotaque britânico, bastantes turistas nos restaurantes e centro da cidade e uma doce brisa com sabor a Verão. Como é bom trabalhar assim.
Mas o melhor começa amanhã. As bicicletas na estrada, as multidões de entusiastas...Ainda que se corram apenas sete quilómetros, o prólogo será um bom aperitivo para o início a doer.
Senhoras e Senhores, o Circo está de volta. Até amanhã!
Listas definitivas já disponíveis
Adjectivando os ciclistas da LA/MSS/Milaneza
No decorrer da entrevista a Manuel Zeferino, o "patrão" da equipa maiata revelou à equipa do Blogue da Volta os adjectivos com que caracteriza os ciclistas por si comandados.
Para os mais curiosos aqui ficam as respostas de Zeferino:
João Cabreira? Irrequieto.
Afonso Azevedo? Jovem.
António Amorim? Preguiçoso.
Angel Vazquez? Chiribiri.
Bruno Neves? Valente.
Bruno Pires? Alentejano.
Cláudio Faria? Sério.
Edgar Anão? Alentejano também.
Pedro Andrade? Teimoso.
Pedro Cardoso? Cérebro.
Rogério Batista? Atrevido.
Vitor Carvalho? Maiato.
Xavier Tondo? Guineu.
Para os mais curiosos aqui ficam as respostas de Zeferino:
João Cabreira? Irrequieto.
Afonso Azevedo? Jovem.
António Amorim? Preguiçoso.
Angel Vazquez? Chiribiri.
Bruno Neves? Valente.
Bruno Pires? Alentejano.
Cláudio Faria? Sério.
Edgar Anão? Alentejano também.
Pedro Andrade? Teimoso.
Pedro Cardoso? Cérebro.
Rogério Batista? Atrevido.
Vitor Carvalho? Maiato.
Xavier Tondo? Guineu.
O prometido é devido - Manuel Zeferino
Tal como prometido e com o mais sincero pedido de desculpas por não termos postado o resto da entrevista mais cedo, aqui ficam as escolhas e opiniões pessoais de Manuel Zeferino, director-desportivo da LA/MSS/Milaneza:
Qual é o seu grande desejo como director-desportivo?
Já tenho 27 anos de ciclismo profissional, quase 13 deles nesta equipa. Já ganhámos Voltas a Portugal individual e colectivamente. O meu sonho é continuar ligado ao ciclismo profissional e sempre com equipas ganhadoras.
E sonha transferir-se para uma das grandes equipas da modalidade?
Não está nos meus horizontes, as equipas de topo estão muito bem servidas com grandes directores desportivos.
Qual a sua maior alegria no ciclismo?
Em termos pessoais, a Volta que ganhei em 1981, com a camisola do Porto. Como director-desportivo foi a primeira Volta que a Maia ganhou, com o Fabien Jeker, na nossa cidade.
E a maior desilusão?
Tenho tido tantas que já perdi a conta. Quem anda à chuva molha-se e o ciclismo, apesar de ter muito de bom, também tem coisas más.
Quem é o melhor ciclista português da actualidade?
Não vou referencias nomes mas há jovens com muito valor. Se eu pudesse ia buscar um ou dois portugueses que gosto muito de ver correr.
Melhor ciclista português de sempre?
Joaquim Agostinho. Uma das grandes dores que tive foi a morte dele, quando erámos companheiros de equipa no Sporting. Era o meu grande ídolo.
Melhor ciclista do Mundo?
Lance Armstrong.
Qual é o seu grande desejo como director-desportivo?
Já tenho 27 anos de ciclismo profissional, quase 13 deles nesta equipa. Já ganhámos Voltas a Portugal individual e colectivamente. O meu sonho é continuar ligado ao ciclismo profissional e sempre com equipas ganhadoras.
E sonha transferir-se para uma das grandes equipas da modalidade?
Não está nos meus horizontes, as equipas de topo estão muito bem servidas com grandes directores desportivos.
Qual a sua maior alegria no ciclismo?
Em termos pessoais, a Volta que ganhei em 1981, com a camisola do Porto. Como director-desportivo foi a primeira Volta que a Maia ganhou, com o Fabien Jeker, na nossa cidade.
E a maior desilusão?
Tenho tido tantas que já perdi a conta. Quem anda à chuva molha-se e o ciclismo, apesar de ter muito de bom, também tem coisas más.
Quem é o melhor ciclista português da actualidade?
Não vou referencias nomes mas há jovens com muito valor. Se eu pudesse ia buscar um ou dois portugueses que gosto muito de ver correr.
Melhor ciclista português de sempre?
Joaquim Agostinho. Uma das grandes dores que tive foi a morte dele, quando erámos companheiros de equipa no Sporting. Era o meu grande ídolo.
Melhor ciclista do Mundo?
Lance Armstrong.
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